sábado, 23 de abril de 2022

Desafio 52 semanas de escrita #15 - Paraíso oculto



Olá, caro leitor! Sim, eu sei, estou devendo um texto, mas logo logo eu coloco tudo em ordem, assim espero. Para essa semana, decidi novamente exercitar a minha capacidade para descrever cenários, escolhendo uma ambientação que eu possa vir a utilizar em alguma história futura. Espero que gostem.

Paraíso oculto

No extremo leste, haviam colossais montanhas, que se estendiam por quilômetros de norte a sul, cobrindo quase todo o continente, eram tão altas e majestosas que eram conhecidas popularmente como Muralhas do Mundo, que de certa forma protegem os reinos próximos dos povos selvagens que viviam do outro lado das montanhas.

A grande verdade era que os habitantes pouco se importavam com o que havia após a Muralha do Mundo, pois os picos eram tão altos e o clima tão severo que era impossível atravessá-la. muitos aventureiros tentaram ao longo dos séculos, mas nenhum jamais retornou para relatar o que havia do outro lado e por essa razão dos caminhos entre as montanhas jamais foram inteiramente explorados.

E em meio às três montanhas mais altas havia um grande vale, uma paraíso oculto e incólume, que não fora descoberto por nenhum homem. O vale tinha um formato triangular, acompanhando as limitações das três montanhas e suas encostas eram quase que inteiramente tomadas por grandes pinheiros verdes, porém uma vegetação rasteira dominava boa parte da área central do vale, com muitas flores silvestres que davam um colorido intenso em contraste com o verde das árvores. Havia ainda um lago, quase que perfeitamente circular, com águas cristalinas, sua nascente vinha do alto das montanhas ao norte e após o lago seguia calmamente ao sul.

No inverno o lago era congelado por completo e o vale era tomado pela neve, ocultando quase toda vida que ali existia, mas no auge do verão, mesmo com uma temperatura amena devido a altitude, o vale era tomado pela vida silvestre, com uma fauna bem variada, composta na sua maioria por pequenos roedores, como esquilos e lebres brancas, além de raposas vermelhas, grandes predadores ou mamíferos raramente chegavam até o vale.

Aquele pequeno paraíso, jamais foi nomeado pelo homem, pois se manteve oculto ao longo das eras, sendo conhecido apenas pelos deuses, mas mesmo eles parecem ter esquecido da sua existência, tornando-o um dos poucos lugares realmente puros em um mundo dominado pela corrupção do homem.

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