Borderlands é um jogo de ação em primeira pessoa, lançado no final de
2009, que mistura elementos de FPS e RPG, produzido pela 2K Games e
desenvolvido pela Gearbox Software. O game se passa em Pandora, um planeta
desértico, cheio de tesouros, criaturas e mercenários. No jogo você assume o
papel de um aventureiro que busca riquezas e se envolve em uma corrida para
encontrar o lendário artefato The Vault.
No final de 2010 comecei a adquirir jogos pela plataforma digital Steam
e com as ótimas promoções de final de ano aproveitei para experimentar novos
games e Borderlands foi um deles. Na época adquiri o jogo por cerca de $ 13,00,
que me rendeu mais de 60 horas de gameplay.
A história do jogo é simples, não chega a envolver muito, basicamente
você se aventura no mundo de Pandora e se envolve na busca do místico artefato
The Vault, mas há tanto a se explorar no jogo que o objetivo de encontrar
"A Sepultura" é quase que deixado de lado, outro problema é que há
pouquíssimas cutscenes, toda a trama é desenvolvida através de diálogos durante
o próprio game, o que deixou a narrativa bem fraca e por fim os protagonistas
são desprovidos de carisma, o jogo permite escolher entre quatro personagens, o
problema é que a única informação que o jogo dá de cada um deles é sua classe e
só, não há um passado, não há personalidade e nem mesmo uma motivação o que
prejudica em muito a imersão do jogo.
Cada classe tem habilidades únicas que são desenvolvidas a cada novo
nível e oferecem uma facilidade maior com cada tipo de arma, mas confesso que
notei pouca diferença na jogabilidade entre tais classes. O grande diferencial
é a quantidade interminável de armas presentes no jogo, basicamente há seis
tipos de armas, mas o jogo apresenta variações quase que infinitas dessas
armas, variações de potência, de carência dos disparos, variação de dano, de
mira e o melhor, armas com efeitos especiais que causam danos extra de fogo, ácido
ou choque. O que torna simplesmente viciante a procura por novas armas e
acredite seu inventario sempre estará cheio.
Apesar da trama ser fraca o game oferece conteúdo suficiente para te
manter jogando, os cenários são enormes e mesmo sendo basicamente um deserto
rochoso impressionam, a escolha de utilizar um gráfico com estilo mais
cartunesco foi perfeita, há muitas quests a serem feitas, das mais variáveis possíveis,
uma quantidade bem variada de inimigos, que vão desde humanos comuns a
criaturas colossais, além de personagens secundários bem engraçados que garantem
boas risadas, além das já citadas infinitas armas.
O game permite jogar de forma cooperativa com mais 3 jogadores, e é
possível entrar e sair de uma partida a qualquer momento e em qualquer nível,
sem interromper a jogatina de quem início o jogo, a única diferença é que a
dificuldade aumenta ou diminui de acordo com a quantidade de jogadores na
partida. Essa opção deixa a jogatina bem mais interessante, pois é ainda mais
divertido jogar com conhecidos e amigos.
Jogar Borderlands foi extremamente divertido, não chegou a ser
memorável, mas combinação de elementos de RPG e FPS foi muito bem feita,
tonando o jogo uma alternativa indispensável para os fãs de ambos os gêneros.
Explorar o mundo de Pandora valeu cada centavo gasto e me convenceu a comprar o
segundo game da série.
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