sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Análise games - Borderlands


Borderlands é um jogo de ação em primeira pessoa, lançado no final de 2009, que mistura elementos de FPS e RPG, produzido pela 2K Games e desenvolvido pela Gearbox Software. O game se passa em Pandora, um planeta desértico, cheio de tesouros, criaturas e mercenários. No jogo você assume o papel de um aventureiro que busca riquezas e se envolve em uma corrida para encontrar o lendário artefato The Vault.


No final de 2010 comecei a adquirir jogos pela plataforma digital Steam e com as ótimas promoções de final de ano aproveitei para experimentar novos games e Borderlands foi um deles. Na época adquiri o jogo por cerca de $ 13,00, que me rendeu mais de 60 horas de gameplay.

A história do jogo é simples, não chega a envolver muito, basicamente você se aventura no mundo de Pandora e se envolve na busca do místico artefato The Vault, mas há tanto a se explorar no jogo que o objetivo de encontrar "A Sepultura" é quase que deixado de lado, outro problema é que há pouquíssimas cutscenes, toda a trama é desenvolvida através de diálogos durante o próprio game, o que deixou a narrativa bem fraca e por fim os protagonistas são desprovidos de carisma, o jogo permite escolher entre quatro personagens, o problema é que a única informação que o jogo dá de cada um deles é sua classe e só, não há um passado, não há personalidade e nem mesmo uma motivação o que prejudica em muito a imersão do jogo.

Cada classe tem habilidades únicas que são desenvolvidas a cada novo nível e oferecem uma facilidade maior com cada tipo de arma, mas confesso que notei pouca diferença na jogabilidade entre tais classes. O grande diferencial é a quantidade interminável de armas presentes no jogo, basicamente há seis tipos de armas, mas o jogo apresenta variações quase que infinitas dessas armas, variações de potência, de carência dos disparos, variação de dano, de mira e o melhor, armas com efeitos especiais que causam danos extra de fogo, ácido ou choque. O que torna simplesmente viciante a procura por novas armas e acredite seu inventario sempre estará cheio.

Apesar da trama ser fraca o game oferece conteúdo suficiente para te manter jogando, os cenários são enormes e mesmo sendo basicamente um deserto rochoso impressionam, a escolha de utilizar um gráfico com estilo mais cartunesco foi perfeita, há muitas quests a serem feitas, das mais variáveis possíveis, uma quantidade bem variada de inimigos, que vão desde humanos comuns a criaturas colossais, além de personagens secundários bem engraçados que garantem boas risadas, além das já citadas infinitas armas.

O game permite jogar de forma cooperativa com mais 3 jogadores, e é possível entrar e sair de uma partida a qualquer momento e em qualquer nível, sem interromper a jogatina de quem início o jogo, a única diferença é que a dificuldade aumenta ou diminui de acordo com a quantidade de jogadores na partida. Essa opção deixa a jogatina bem mais interessante, pois é ainda mais divertido jogar com conhecidos e amigos.


Jogar Borderlands foi extremamente divertido, não chegou a ser memorável, mas combinação de elementos de RPG e FPS foi muito bem feita, tonando o jogo uma alternativa indispensável para os fãs de ambos os gêneros. Explorar o mundo de Pandora valeu cada centavo gasto e me convenceu a comprar o segundo game da série.


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