quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Análise games - The Elder Scrolls V: Skyrim


Ola gostaria de trazer meu primeiro post propriamente dito, será uma “análise” de Skyrim, quinto jogo da já clássica serie de RPG The Elder Scrolls da Bethesda.

Já venho jogando games de RPG a alguns anos e Skyrim era a grande promessa do gênero para 2011. Seqüência do aclamado The Elder Scrolls IV: Oblivion de 2006,
Skyrim se passa na província que da nome ao jogo e conta a historia de um guerreiro que se descobre um dragonborn, “aquele nascido com a alma de dragão”, destinado a derrotar Alduin, o devorador de mundos. Alem disso há uma guerra civil se formando em Skyrim que decidira a permanência como província do império ou sua total independência.

A principal característica do gênero de RPG (Role-playing game) é dar liberdade tanto no desenvolvimento dos personagens, quanto nos rumos da historia e em Skyrim isso ocorre de forma fantástica. Após uma breve introdução a historia e a mecânica do jogo, você já se vê livre no vasto mundo de Skyrim, para fazer o que quiser, quando quiser e na ordem que quiser.
Não há uma linearidade a ser seguida, se quiser abandonar a trama principal e fazer apenas as missões secundarias, ou simplesmente explorar as intermináveis dungeons existentes no mapa você poderá fazer isso facilmente, a qualquer momento. Nem mesmo existe a necessidade de escolher uma classe, você esta livre para escolher quais habilidades quer desenvolver de acordo com seu estilo de jogo.

A imensidão do jogo impressiona, nunca vi um mundo tão vasto e detalhado, é incrível como existe coisas para fazer e explorar em Skyrim. Passei horas apenas explorado cavernas e ruínas, e por diversas vezes deixei a trama principal de lado apenas para explorar algum novo local encontrado. Os cenários são incrivelmente belos, há montanhas, pradarias, pequenas florestas, rios com belas cachoeiras e neve, muita neve.

O desenvolvimento do personagem também é algo que fascina pela liberdade. Não há muitas restrições, o jogo permite misturar habilidades de magos, guerreiros e ladinos, claro que focar em um único tipo de habilidade deixara o jogo mais fácil, mas a quantidade de habilidades disponíveis é imensa, o que permite combinações diversas e sem restrições de determinada classe.

A imersão ao jogo foi algo incrível, realmente me senti inserido no mundo de Skyrim, tanto que o joguei por semanas, deixando totalmente de lado meus outros jogos. É incrível como o jogo te faz prosseguir sem muito esforço, te instigando a explorar cada vez mais, isso te faz chegar a 30 horas de jogo facilmente. Minha imersão só não foi maior, pelo fato de o jogo não estar traduzido para o português, o que me fez deixar um pouco de lado a historia principal do jogo, claro que da para entender o contexto da trama, mas confesso que diversas vezes me senti perdido, apenas indo de um ponto a outro sem saber meu real objetivo.

A diversidade de animais é grande o suficiente para dar bastante veracidade ao game, pode parecer um detalhe insignificante, mas garanto que se impressionará quando ver raposas, cervos e até coelhos trazendo vida aos ambientes, pena que a variedade de inimigos não seja tão grande assim. O destaque mesmo fica para os dragões que surgem a qualquer momento e em qualquer lugar e são enormes, assustadores e belos. Os combates com essas criaturas são extremamente gratificantes, pois utilizam diversos tipos de ataques deixando os confrontos bem dinâmicos.

A jogabilidade de Skyrim em agradou bastante, a possibilidade de poder alternar entre as visões de primeira e terceira pessoa com um único clique me deixou muito satisfeito, pois sempre preferi jogos em terceira pessoa, mas confesso que a visão em primeira pessoa, por muitas vezes é bem mais precisa. Os combates são bem realistas, você realmente sente o peso das armas assim como os golpes dos seus inimigos e há varias finalizações que deixam os combates bem viscerais.

Skyrim foi considerado o jogo do ano pela VGA (Video Game Awards), premio mais do que merecido, as infinitas possibilidades que o jogo lhe oferece o tornam único e indispensável para qualquer fã de games. Um jogo que presa pela liberdade e imersão do jogador, fazendo com que o game play dure horas e horas. Não há como definir Skyrim, é um jogo magnífico, imersivo, cativante e belo, sem sombra de duvida o melhor jogo que joguei nos últimos anos e merece ser jogado por muito, mas muito tempo.

Fus Ro Dah!!!!!!!



2 comentários:

  1. Boa resenha irmão... Começou com a perna direita... Não entendo muito de games, mas me surpreendeu a riqueza de detalhes que tu passou.

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  2. Valeu Claudius, que bom que gostou...

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