Ola gostaria de trazer meu primeiro post propriamente dito,
será uma “análise” de Skyrim, quinto jogo da já clássica serie de RPG The Elder
Scrolls da Bethesda.
Já venho jogando games de RPG a alguns anos e Skyrim era a
grande promessa do gênero para 2011. Seqüência do aclamado The Elder Scrolls IV:
Oblivion de 2006,
Skyrim se passa na província que da nome ao jogo e conta a
historia de um guerreiro que se descobre um dragonborn, “aquele nascido com a
alma de dragão”, destinado a derrotar Alduin, o devorador de mundos. Alem disso
há uma guerra civil se formando em Skyrim que decidira a permanência como
província do império ou sua total independência.
A principal característica do gênero de RPG (Role-playing game)
é dar liberdade tanto no desenvolvimento dos personagens, quanto nos rumos da
historia e em Skyrim isso ocorre de forma fantástica. Após uma breve introdução
a historia e a mecânica do jogo, você já se vê livre no vasto mundo de Skyrim, para
fazer o que quiser, quando quiser e na ordem que quiser.
Não há uma linearidade a ser seguida, se quiser abandonar a
trama principal e fazer apenas as missões secundarias, ou simplesmente explorar
as intermináveis dungeons existentes no mapa você poderá fazer isso facilmente,
a qualquer momento. Nem mesmo existe a necessidade de escolher uma classe, você
esta livre para escolher quais habilidades quer desenvolver de acordo com seu
estilo de jogo.
A imensidão do jogo impressiona, nunca vi um mundo tão vasto
e detalhado, é incrível como existe coisas para fazer e explorar em Skyrim. Passei
horas apenas explorado cavernas e ruínas, e por diversas vezes deixei a trama
principal de lado apenas para explorar algum novo local encontrado. Os cenários
são incrivelmente belos, há montanhas, pradarias, pequenas florestas, rios com
belas cachoeiras e neve, muita neve.
O desenvolvimento do personagem também é algo que fascina
pela liberdade. Não há muitas restrições, o jogo permite misturar habilidades de
magos, guerreiros e ladinos, claro que focar em um único tipo de habilidade
deixara o jogo mais fácil, mas a quantidade de habilidades disponíveis é imensa,
o que permite combinações diversas e sem restrições de determinada classe.
A imersão ao jogo foi algo incrível, realmente me senti
inserido no mundo de Skyrim, tanto que o joguei por semanas, deixando
totalmente de lado meus outros jogos. É incrível como o jogo te faz prosseguir
sem muito esforço, te instigando a explorar cada vez mais, isso te faz chegar a
30 horas de jogo facilmente. Minha imersão só não foi maior, pelo fato de o
jogo não estar traduzido para o português, o que me fez deixar um pouco de lado
a historia principal do jogo, claro que da para entender o contexto da trama,
mas confesso que diversas vezes me senti perdido, apenas indo de um ponto a
outro sem saber meu real objetivo.
A diversidade de animais é grande o suficiente para dar
bastante veracidade ao game, pode parecer um detalhe insignificante, mas
garanto que se impressionará quando ver raposas, cervos e até coelhos trazendo
vida aos ambientes, pena que a variedade de inimigos não seja tão grande assim.
O destaque mesmo fica para os dragões que surgem a qualquer momento e em
qualquer lugar e são enormes, assustadores e belos. Os combates com essas
criaturas são extremamente gratificantes, pois utilizam diversos tipos de
ataques deixando os confrontos bem dinâmicos.
A jogabilidade de Skyrim em agradou bastante, a
possibilidade de poder alternar entre as visões de primeira e terceira pessoa
com um único clique me deixou muito satisfeito, pois sempre preferi jogos em
terceira pessoa, mas confesso que a visão em primeira pessoa, por muitas vezes
é bem mais precisa. Os combates são bem realistas, você realmente sente o peso
das armas assim como os golpes dos seus inimigos e há varias finalizações que
deixam os combates bem viscerais.
Skyrim foi considerado o jogo do ano pela VGA (Video Game
Awards), premio mais do que merecido, as infinitas possibilidades que o jogo
lhe oferece o tornam único e indispensável para qualquer fã de games. Um jogo
que presa pela liberdade e imersão do jogador, fazendo com que o game play dure
horas e horas. Não há como definir Skyrim, é um jogo magnífico, imersivo,
cativante e belo, sem sombra de duvida o melhor jogo que joguei nos últimos
anos e merece ser jogado por muito, mas muito tempo.
Fus Ro Dah!!!!!!!
Boa resenha irmão... Começou com a perna direita... Não entendo muito de games, mas me surpreendeu a riqueza de detalhes que tu passou.
ResponderExcluirValeu Claudius, que bom que gostou...
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